A prolactina é um hormônio secretado pela adenoipófise. E sua principal função é estimular a produção de leite, assim como o aumento das mamas. Fora do período gestacional, este hormônio controla outros hormônios femininos, assim como a menstruação e ovulação. E devido a alguns fatores é possível que a mulher fique com a prolactina alterada, mas você sabe que fatores são estes?

Veja nesse post como identificar prolactina alterada, quais os seus sintomas e aproveite para esclarecer suas dúvidas sobre o assunto!

Prolactina alta: Quais as causas e sintomas?

A prolactina alta é chamada de hiperprolactinemia. Ela é caracterizada pelo aumento do hormônio no sangue. Resultados acima da normalidade, são considerados superiores a 100ng/mL. Os sintomas podem ser:

  • Redução da libido;
  • Alteração na menstruação, onde a menstruação pode inclusive ficar inexistente;
  • Infertilidade;
  • Osteoporose;
  • Aumento das mamas.

A prolactina alterada é identificada pelo ginecologista, através da avaliação dos sintomas, pelo histórico de saúde do paciente. E pela verificação do exame de sangue, com a dosagem do hormônio.

Causas da Prolactina alterada

Entre os principais fatores que causam a prolactina alterada, estão:

  • Disfunções na tireoide, principalmente o hipotireoidismo;
  • Síndrome dos ovários policísticos;
  • Utilização de alguns medicamentos, como antidepressivos e anticonvulsivantes;
  • Vida estressante;
  • Doença de Addison;
  • Exposição à radiação na cabeça;
  • Cirurgia na cabeça ou traumatismos cranianos;
  • Exercício físico intenso;
  • Tumores ou nódulos, próximo ou na hipófise.

Como é o exame de prolactina?

A verificação dos valores de prolactina é muito importante, para determinar o tipo de intervenção que o médico deve fazer.

O exame é feito através de uma coleta de sangue, a pessoa deve fazer um jejum de 8 horas. Observe que a referência de prolactina no sangue deve ser:

  • Menor que 25n/mL em mulheres não gestantes e que não estejam amamentando;
  • Mulheres grávidas, entre: 9 ng/mL e 208ng/mL;
  • Mulheres pós menopausa, entre: 1,8 ng/mL e 20 ng/mL;
  • Em homens menor que 15ng/mL.

Riscos da prolactina alterada na gestação

A prolactina alterada é um problema que acomete algumas mulheres, podendo ser um precursor da infertilidade. Porque ela altera a produção de FSH e LH.

Ela acaba inibindo a secreção dos hormônios e quando a mulher apresenta um quadro de prolactina alterada ocorre a redução do desejo sexual, portanto, por consequência interfere na reprodução.

Gestante que possui histórico de hiperprolactinemia precisa estar sempre muito atenta e realizar o acompanhamento pré-natal mais rigoroso, devido as diversas alterações hormonais que podem acontecer.

Prolactina alterada: como reagir?

A alteração na prolactina está relacionada a vários fatores e todos eles possuem tratamento. Portanto, faremos a descrição agora:

  • Hiperprolactinemia medicamentosa – avaliar juntamente com o médico a troca da medicação.
  • Tumor na hipófise – realizar tratamento com medicamentos, que promovam a redução do tamanho do tumor. Em casos raros é necessário intervenção cirúrgica.

Dessa forma, concluímos que se você pretende gestar é importante já ir pensando em fazer um acompanhamento para evitar surpresas futuras.

Existem algumas pessoas que até podem engravidar com níveis de prolactina entre 50 e 60 ng/mL, mas muitas vezes é necessário baixar esses níveis, antes da gestação.

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