O tema de doação de embriões é uma discussão muito necessária e que ainda desperta dúvidas, preconceitos e inseguranças.

Seja na fertilização natural ou artificial, o zigoto é formado após a fecundação do óvulo pelo espermatozoide e, após divisões celulares, tem-se o embrião. Após oito semanas de desenvolvimento do organismo humano, o embrião passa a ser um feto.

Ocorre que no caso da reprodução assistida, a fecundação é feita “in vitro” e são formados mais de um embrião, em razão das várias peculiaridades e protocolos que envolvem essa técnica. Porém, no máximo dois embriões serão implantados no útero, devendo-se, portanto, pensar sobre o destino dos demais embriões não utilizados.

E, neste ponto, devemos mencionar a questão da doação de embriões.

Qual o destino dos embriões não implantados?

Os embriões não utilizados obrigatoriamente são congelados e poderão ser utilizados tanto em um novo ciclo. Isso, caso a implantação seja frustrada ou no futuro, quando o casal decidir por uma nova gestação.

Os embriões devem permanecer congelados por pelo menos 03 anos, de acordo com o Conselho Federal de Medicina, e se não utilizados devem ser descartados ou doados. A doação de embriões é uma realidade importante e necessária para vários casais que estão com dificuldades em ter filhos.

A importância da doação de embriões

Muitos casais sofrem com a realidade de não poderem viabilizar uma gravidez com seus próprios gametas (óvulo e espermatozoide) e, em alguns casos, a doação de embriões é uma possibilidade para conquistarem o sonho de terem um filho.

Pode ocorrer a doação tanto de embriões já formados, bem como dos gametas, para formação dos embriões e posterior implantação no útero da mulher receptora.

Clínicas de reprodução assistida já disponibilizam esse serviço de doação de embriões a casais que estão com dificuldades de engravidar. Inclusive, são divulgadas as características dos doadores, para que o casal a receber a doação possa optar por aqueles que sejam mais compatíveis com sua constituição biológica.

Como funciona o processo de implantação do embrião

Todos os custos serão arcados pela pessoa ou família que receber o embrião, podendo ser necessário o uso de medicamentos pela mulher receptora, para aumentar a receptividade endometrial.

O procedimento de transferência não requer anestesia e ocorre na própria clínica de fertilização. A gravidez poderá ser confirmada após duas semanas da implantação e, em caso de não sucesso, pode ser feita uma nova tentativa e utilizando-se um embrião da mesma família doadora, se houver.

Inclusive, se no futuro a família que recebeu a doação desejar ter um novo filho, pode receber o material genético da mesma família doadora. Afinal, é permitido que um mesmo doador contribua tantas vezes forem as gestações desejadas. Obviamente, dentro do período de armazenamento.

A doação de embriões pode mudar a vida de muitos casais. Informe-se mais sobre o tema!

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