Falar sobre a reserva ovariana não é um processo tão comum na sociedade, talvez por falta de informações a respeito do tema.

Por isso o material de hoje está focado no mesmo, de maneira que você compreenda melhor o que é, como analisar e o que fazer caso descubra que sua reserva ovariana está baixa.

Siga lendo e saiba mais!

O que é?

A reserva ovariana é como uma espécie de contagem, feita para as mulheres e seus óvulos, de maneira a verificar os níveis de fertilidade delas, de acordo com suas idades e condições de saúde.

Atualmente a ciência estima que uma mulher nasce com pelo menos 1 a 2 milhões de óvulos de reserva ovariana em seu organismo, e que a cada menstruação, vai liberando vários deles, até chegar um momento de não produzir mais nenhum.

Um fato interessante é o de que essa quantidade é de aproximadamente 7 milhões quando a mulher ainda é um feto no útero de sua mãe! E que quando ela inicia sua menstruação, está com aproximadamente 300 a 500 mil óvulos apenas!

Por que a reserva ovariana abaixa?

A ciência ainda não conseguiu determinar os motivos que fazem com que os milhões e milhares de óvulos da mulher vão  se perdendo e diminuindo ao longo de sua vida. Nem mesmo o porquê, no útero de sua mãe, ela perde milhões.

O que se sabe é que essa perda é variável entre as mulheres, mas que geralmente, próximo aos 40 anos de vida, elas já possuem poucos óvulos, e que os que têm são ainda mais “fracos”, podendo gerar deformidades ou mesmo não fecundar.

E desde que a mulher inicia o seu período menstrual, ela perde aproximadamente 1000 óvulos a cada menstruação, diminuindo ainda mais seus níveis de fertilidade.

Exames para verificar os níveis de reserva ovariana

Como a questão da reserva ovariana tem se tornado mais conhecida e temida pelas mulheres que querem engravidar depois dos 30 anos, alguns exames foram desenvolvidos para ajudar a compreender melhor essa situação.

  • Exames de Sangue

Atualmente existem dois tipos de exames de sangue que ajudam a medir a reserva ovariana da mulher.

O FSH é o mais simples e antigo deles, feito nos três primeiros dias da menstruação, e medindo os níveis do FHS na mulher. É oferecido pelo SUS e a maioria dos convênios.

Já o antimülleriano é um exame de sangue mais atual que procura pelo nível desse hormônio. Ele é particular, e custa no mínimo R$ 400,00.

Em ambos, procura-se pelo nível deles, sendo que quanto menor o nível, mais alta está a reserva ovariana.

  • Ultrassom transvaginal

Também feito nos três primeiros dias da menstruação. E que usa as imagens obtidas pelo ultrassom para contar os óvulos. Sendo que abaixo de 10 a reserva ovariana está baixa, e acima de 20, está alta.

Também é feito em convênios e pelo SUS.

Soluções para preservar a fertilidade

Considerando uma possível situação de adiar uma gravidez, é interessante que a mulher peça ao seu médico exames de reserva ovariana. E verificando baixos níveis, procure soluções para preservar sua fertilidade.

No caso dela não querer engravidar no momento, o congelamento de óvulos fecundados é a melhor opção.

Mas se ela quer engravidar logo, e não consegue, pois, a reserva ovariana está baixa. A FIV vai ser o melhor caminho, buscando selecionar os óvulos e fertilizá-los manualmente.

Cuidar da reserva ovariana é algo essencial para quem quer ter filhos, mas ainda está se organizando. Por isso, converse com o seu médico e peça essa análise, para que saiba o que fazer!

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