O termo barriga solidária pode não ser tão conhecido, porém, a prática já existe no mundo desde 1978, quando o primeiro bebê gerado desta forma nasceu na Inglaterra.

Abaixo explicamos melhor o que é a barriga solidária, suas regras e como se preparar para ela. Permaneça lendo, e saiba um pouco mais!

O que é a barriga solidária?

A barriga solidária é um processo ainda pouco conhecido no Brasil, considerando que a legislação sobre o tema é bem recente, e que geralmente as pessoas seguem outros caminhos quando querem formar uma família.

O processo consiste basicamente em gerar o filho de um casal, seja ele heterossexual ou homossexual (homens) no útero de outra mulher, a chamada barriga solidária, que irá ter um filho, que geneticamente não é dela.

Um termo muito conhecido e relacionado à essa prática é o nome “barriga de aluguel”. Isso ocorre por causa de filmes e novelas populares. Porém, a legislação brasileira não permite que haja ganho financeiro para isso no país.

Quais as regras atuais?

O processo de ter uma barriga solidária para gerar uma criança é pouco conhecido e praticado no Brasil principalmente porque existem muitas regras em torno dele, considerando que envolve diretamente ao menos 4 pessoas, fora a criança gerada.

E indiretamente mais pessoas que são as que participam da vida dos envolvidos, e podem acabar não compreendendo bem o que realmente acontece, trazendo chances de várias implicações psicológicas.

Por isso, a legislação brasileira tem organizado cada vez mais regras para que uma gravidez utilizando a barriga solidária possa efetivamente acontecer. Seguem as principais:

  • A barriga solidária precisa ser parente em até 4º grau de um dos pais envolvidos no processo.
  • Existem exceções para que essa pessoa não seja parente, porém elas devem obrigatoriamente passar por avaliação e autorização do Conselho Federal de Medicina.
  • Não pode haver compensação financeira para isso.
  • Todo o processo deve ser devidamente documentado pela clínica, com as seguintes informações:

Documentos que atestem a vontade de participar do processo. Laudos psicológicos dos pais e da terceira pessoa. Termo de aprovação do conjugue ou parceiro da pessoa, de que concorda com o procedimento. Termos de Compromisso da clínica, que atesta o acompanhamento de todos os envolvidos durante todo o processo. Além de termos Compromisso dos pais, que confirmam o registro da criança ao seu nascimento, e de Compromisso que comprove que a barriga solidária apenas cede o útero, e que a criança pertence aos pais biológicos.

Como deu para perceber, existem diversos processos associados. Pois a prática envolve não apenas os pais e a mulher que cede o útero, mas uma criança.

Barriga solidária exige muita preparação

Justamente por causa das diversas regras, uma gestação através de barriga solidária exige muita preparação, envolvendo processos como:

  • Encontrar uma clínica qualificada.
  • Verificar uma barriga de aluguel.
  • Fazer todos os envolvidos diretos passarem por avaliações médicas de caráter físico e mental.
  • Advogados que auxiliem para que tudo fique claro e definido, e ainda registrado em documentos legais.

Porém o processo de barriga solidária, embora complexo em regras e documentações, é hoje uma ótima opção para os casais que querem um filho biológico e que não podem engravidar.

Já que eles ganham então da ciência, uma nova chance de formarem a sua própria família!

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