Os avanços da medicina trouxeram uma série de novas técnicas que possibilitam a realização de sonhos para muita gente. Hoje, um casal homoafetivo já pode ter um filho biológico graças há algumas dessas inovações.

As técnicas de reprodução humana dão esperança para milhares de mães e pais que desejam ter um bebê. E os avanços tecnológicos tornam os procedimentos cada vez mais eficazes e seguros.

Contudo, essa possibilidade só se tornou real recentemente. O Conselho Federal de Medicina (CFM) é o responsável por estabelecer as regras de utilizadas das técnicas de medicina reprodutiva no Brasil. E foi somente em 2015 que a legislação foi alterada para garantir os direitos dos casais homoafetivos.

Medicina sem preconceitos

Até alguns anos atrás, um casal homoafetivo ter um filho biológico era algo considerado impossível. Sendo, inclusive, motivos para manifestos discriminatórios e preconceituosos.

Mas, a medicina não tem preconceitos e com os avanços que ela tem apresentado nos últimos anos, hoje em dia, essa já é uma possibilidade real.

Atualmente, os dois métodos utilizados são a fertilização in vitro, e a inseminação intrauterina. E a taxa de sucesso de ambos os procedimentos é praticamente a mesma tanto para casais homoafetivos, como para heterossexuais.

Qual a diferença para casais de homens e mulheres?

O procedimento FIV e a inseminação muda para casais de homens e mulheres.
No caso do casal homoafetivo composto por mulheres, o sêmen é doado de forma anônima. As mães podem escolher as características do doador e ele, por sua vez, assina um contrato abdicando de todos os diretos e deveres em relação à criança.

Esse material genético é utilização para a fertilização do óvulo de uma das parceiras.

Já no caso dos homens, para que a gestação ocorra há a necessidade da chamada “barriga solidária”, bem como da doação de óvulos.

E é aqui que essa possibilidade se torna um pouco mais complexa para um casal homoafetivo de homens. Isso porque, no Brasil a barriga solidária é permitida se a mulher tem até o quarto grau de parentesco com um dos pacientes ou com a liberação do Conselho de Medicina.

Ou seja, mães, avós, irmãs tias ou primas. Caso contrário, só é possível que o casal masculino tenha o filho biológico com a permissão do conselho de medicina em mulher que não tenha benefício econômico em gestar.

Além disso, os óvulos devem ser obtidos por doação, sem qualquer tipo de transação financeira. Ela também é feita de forma inteiramente anônima e os pais só ficam sabendo das características físicas da doadora.

Outra diferença é que os espermatozoides dos dois homens podem ser usados durante o procedimento.

Atendimento mais humanizado e receptivo ao casal homoafetivo

O casal homoafetivo que optar por ter um filho biológico deve buscar uma clínica que ofereça um atendimento humanizado e receptivo. Apesar de, por lei, nenhuma clínica poder negar o procedimento, ainda existe certo preconceito em torno do assunto.

Logo, para que esse processo seja apenas de alegrias, busque uma empresa especializada. Apesar da procura por casais masculinos e femininos ainda ser bem menor que por heterossexuais, já existem clínicas especializadas nesse nicho.

Buscando uma clínica especializada, o casal homoafetivo terá todo o suporte necessário para realizar seu grande sonho, com tranquilidade e segurança.